sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A SAGA DE UMA ANEMIA CRÔNICA

EXAMES DIVERSOS


O médico que estava acompanhando o meu quadro de saúde, além de novo, era nissei, por sinal, mluito esforçado, educado, diga-se de passagem. Seu nome: Dr. Maurício. Através de alguns exames de sangue, ele acompanhava, paulatinamente, como estava a anemia que me assolava, só que o seu objetivo precípuo era descobrir a sua causa. Sendo assim, neste ínterim, pediu para eu ser submetido a alguns exames mais sofisticados, detalhados. E o primeiro deles foi a ENDOSCOPIA.
Como eu já tinha feito esse exame anteriormente, por sinal, não acusara nada de anormal, fí-lo novamente, sem maiores preocupações. Só um detalhe: nada contra o homossexualismo, mas percebi que, logo que o enfermeiro me deixou no local do exame já pensei logo naquele líquido que teria que ingerir alguns minutos antes. Só que, o auxiliar de enfermagem, um rapaz bastante jovem, portador de um penteado exótico, gesticulando muito, ficou bastante tempo conversando com o rapaz que me trouxer de maca, esqueceu deste medicamento, o que fez com que o exame fosse atrasado por alguns minutos. Após ser chamado a atenção pelo médico responsável, o dito cujo, se aproximou de mim e todo apavorado, murmurou:
-"Abre a boquinha, bem!"
Sinceramente, depois de ouvir isto, a minha vontade foi de dar uma risada, mas o meu estado de saúde não m'o permitia. Tive relevar aquela situação inusitada. O certo é que o exame foi realizado normalmente e não senti nada, ainda bem. Quando me trouxeram para a enfermaria, a minha esposa já estava lá, pois era hora de visita. Ela aproveitou para ajudar a me servir a alimentação que me foi fornecida. Após isto, sentindo ainda o efeito do medicamento, caí no sono e só acordei com a chegada de outro companheiro de enfermaria, isto é, outro paciente.


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