segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O IDOSO NO TRÂNSITO DE UMA MEGALÓPOLE

O transtorno no trânsito caótico e violento de toda megalópole é algo notório que, diariamente, está estampado no noticiário em geral, infelizmente. É aquela história: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!" É uma situação sine qua non que se assemelha a uma constante batalha entre pedestres e motoristas apressados e sem educação. Vale ressaltar aqui, que neste caso, é a minoria, diga-se de passagem. Menos mal.
Mesmo assim, a pessoa idosa disposta a enfrentar esses percalços, diariamente se aventura a passar por maus bocados, tanto nas ruas e avenidas ou quando estão no interior de algum meio de trasnporte: trem, metrô, ônibus, lotação etc. Aqui, pelo menos, por lei há sempre um raro lugar reservado para ela ou alguém com alguma deficiência ou gestante, o que dificilmente está disponível. Quando tal assento está ocupado por alguém que preencha os requisitos acima, ainda dá para entender, mas quando é um (a) passageiro (a) sem consciência que finge "tirar uma soneca" só para não dar o lugar, aí é totalmente lamentável. E olha que isso acontece muito!
Mas, voltando ao tema trânsito, o que se observa algumas vezes é o seguinte: há alguns motoristas, não importa se é homem ou mulher, que só por que está ao volante do seu carro, acha que é melhor do que as outras pessoas e se esquecem que nunca foram ou um dia serão pedestres. Pois além de não respeitar a faixa e muito menos o semáforo, ainda alguns têm a discrepância de buzinar quando se sentem prejudicados de alguma forma. E muitas celeumas e brigas acontecem por uma besteira qualquer. Neste caso, a falta de bom senso impera. Quando isto surge apenas de uma das partes envolvidas, ainda dá para aturar. Porém, quando junta a "fome com a vontade de comer", ou seja, quando o infrator e a vítima não falam a mesma língua, aí pode chamar a polícia ou até o resgate. Sai de perto. O que é profundamente lamentável é que cenas deste tipo não acontecem só nas capitais brasileiras, porém no mundo todo.


João Bosco de Andrade Araújo

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