Recomendação antiquíssima, porém sempre atual. Só que ele sintetiza apenas uma lembrança e gentileza por parte da pessoa que a profere. Pois é óbvio que pode até haver um quê de sinceridade nessa expressão. Agora, se ela será realmente concretizada, aí então será outra coisa ou como se costuma dizer, serão outros quinhentos. O máximo que pode acontecer é o (a) portador (a) da singela recomendação é dizer, se por acaso lembrar, o seguinte: “Olha, fulano mandou lembranças!”. Menos mal. Na realidade, o que pode deixar alguém contente mesmo é quando recebe um presente, seja ele qual for, como uma prova de uma boa lembrança de um amigo ou parente. Palavras e expressões rotineiras não agradam a ninguém. Afinal são teorias, nada mais do que isso! Apesar de que, dependendo da situação e da força de expressão usa pode ferir, magoar e bastante à pessoa a quem foi direcionada!. Caso contrário é como se costuma dizer, palavras ao vento e nada mais!....
- O PREJUÍZO FOI BOM
É muito comum, mas ao mesmo tempo paradoxal o que algumas pessoas afirmam após alguma intempérie ou acidente: “Infelizmente não conseguimos salvar quase nada..Está aí, o prejuízo foi bom!”. É lógico que no ímpeto da emoção e desespero a mesma expressão não foi assim bem entendida, captada, analisada. Na realidade, o que a vítima quis dizer, talvez, foi o seguinte: “Infelizmente não conseguimos salvar nada e o prejuízo foi grande e incalculável”. Pois, afinal, quem sã consciência gostaria ou apreciaria qualquer tipo de prejuízo? Creio que só um masoquista! Mas isso é uma raridade!
João Bosco de Andrade Araújo
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