domingo, 25 de janeiro de 2009

O BOLO DO DESPERDÍCIO

Que me desculpem os idealizadores/criadores do bolo de aniversário da cidade de São Paulo há várias décadas, mas o desfecho relâmpago da gigantesca guloseima, na minha modéstia opinião, é um grande desperdício. A ideia até que é louvável, bonita, mas a maneira final como é dada ao trágico fim do enorme bolo é simplesmente degradante e animalesca. Não tem nada a ver com a malhação do Judas, mas o modo selvagem como ele é destrinchado parece muito, quando na realidade deveria ser dividido, compartilhado, servido dentro dos trâmites da boa educação, apesar da sua dimensão que aumenta todo o ano assim como o número de curiosos, participantes e convidados por conta própria.
Que o famigerado bolo, sinceramente, já entrou para os anais da história da Cidade de São Paulo isso ninguém tem a menor dúvida e com justa razão. A sua criatividade realmente é impressionante, inclusive a maneira, o modo como ele é confeccionado, abordando a união muito grande das inúmeras pessoas que, inegavelmente participa desta criação, a qual poderá todo o ano entrar para o livro dos recordes tranquilamente. Só continuo lamentando a maneira totalmente desorganizada da sua divisão, se é que se pode chamar aquele ato de vandalismo de “comemoração”, de divisão do referido bolo. É simplesmente lamentável tanto desperdício. E como diria um renomado apresentador de telejornal: “Isso é uma vergonha!”. Talvez ele não o dissesse com relação a este dantesco episódio anual ocorrido em 25 de Janeiro, por ocasião do aniversário da maior metrópole da América do Sul, São Paulo, evidentemente. Apesar deste pequeno lado negativo da festa, parabéns pelo seu aniversário, São Paulo!


João Bosco de Andrade Araújo

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