que alguém vai lhe dar os parabéns por tais atitudes. No mínimo, o que poderá ou-
vir dos outros é a expressão: “coitado, está se matando aos poucos!”.
2 - ) A maior prova de amor que se pode ter por uma criança qualquer é brincar com ela
quando não se estiver com grande disposição para tal, seja qual for o motivo. Pois,
o que vale é a abdicação. Aquele momento ímpar em que ela chama sua atenção
nunca mais será repetido. É igual dizer como o filósofo: “Nunca se toma banho
duas vezes nas água do mesmo rio!”.
3 - ) Do que adianta uma jovem ter um corpo bonito e escultural, principalmente quando
é dotada de umas nádegas que chamam a atenção do público masculino e quando
sai às ruas prende uma blusa qualquer na cintura, cobrindo-as propositadamente?
Será com receio que alguém faça algum deboche ou fale alguma pilhéria? Não
sei o que é mais ridículo: se isto ou ela ou ela mascar chicletes fazendo bolinha!
4 - ) O ciúme doentio, cego, sinônimo de egoísmo exagerado é um veneno que mata,
paulatinamente um namoro, um casamento, enfim, um relacionamento. Afinal,
querer uma pessoa só pra si, com exclusividade é, sem dúvida, pretender trans-
formá-la em objeto. E isto, além de ridículo, antes de mais nada, é contraprodu-
cente e inadmissível.
5 - ) Quem for a uma Igreja ou Templo Religioso e não reza; quem for a um motel e
não tem nenhum encontro íntimo; quem põe a comida no prato e não come;
quem põe o cigarro na boca e não o acende e fuma, age de maneira totalmente
anormal. Portanto, melhor seria que procurasse um hospício. Aqui, sim, as
atitudes supracitadas serão consideradas normais.
João Bosco de Andrade Araújo
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