segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

OS DIAMANTES

Era uma vez um lugar bem distante e, ao mesmo tempo aqui; há muitos e muitos anos e, ao mesmo tempo, agora. Um grupo de cavaleiros, viajando numa noite escura com os seus cavalos já cansados subia uma montanha pedregosa e íngreme. A exaustão e o desânimo estavam presentes em todos os membros do grupo. O desejo de todos era parar e dormir. Mas a viagem não podia ser interrompida. Nisto, uma forte voz surgiu, venda dos céus como um trovão, mandando apeassem de suas montarias e enchessem suas sacolas com as pedras que havia no chão e só depois disto, continuassem sua viagem. Inclusive, alertou que ao amanhecer alguns estariam alegres e outros tristes, concomitantemente. Alguns, ao ouvir tal ordem, desmontaram; outros não. Uns a obedeceram, pois começaram a coletar muitas pedras no escuro; outros, pegavam poucas e alguns, vencidos pelo cansaço, desânimo e descrença, nenhuma pedra recolheu. Sem muita demora, seguiram viagem. Ao amanhecer, conforme a voz anunciara, estavam alegres e tristes, ao mesmo tempo. Os alegres ficariam porque as pedras que eles colocaram nas suas respectivas sacolas eram, na verdade, DIAMANTES. Outros tristes porque ficaram arrependidos de não terem recolhido maior quantidade. E ainda outros por não terem recolhido nenhuma pedra, preferindo dormir, ao invés de fazer o que a voz havia determinado.
Assim também é a nossa vida: às vezes não enxergamos as coisas no escuro e deixamos de aproveitar as oportunidades. Muitas vezes, temos DIAMANTES em nossa frente, mas preferimos a acomodação, a invés do trabalho de garimpar e recolhê-los. Verdadeiras joias de oportunidades passam diante de nós e deixamos escapar. Depois falamos: “Mas, pensei nisto primeiro”. Esta ideia é minha!”. Como deixei escapar esta oportunidade?”.
Aí vemos que alguém garimpou mais, acreditou, criou, trabalhou, persistiu e recolheu realmente os verdadeiros DIAMANTES. Em resumo, esta história sintetiza no que diz o pensamento: “Há três oportunidades na vida que não voltam atrás: a flecha arremessada, a palavra proferida e uma oportunidade desperdiçada ou perdida!”.


Autoria desconhecida, mas adaptada por João Bosco de Andrade Araújo.

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