terça-feira, 30 de agosto de 2011

CONFESSO QUE EU LI

Livro: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
Autor: MARKUS ZUSAK


Na minha modesta opinião, há dois tipos de romances: primeiro, aquele em que a pessoa começa a ler, por exemplo, numa condução qualquer e cuja leitura é tão agradável, envolvente que prende sua atenção, de maneira tal que ela passa do ponto onde ia descer e segundo, aquele livro, cuja leitura é totalmente ao contrário, ou seja, enfadonha, cansativ, difícil, complicada, sem pé, sem cabeça, muitos personagens que, à proporção que se vai lendo, como não está entendendo patavina, o que faz? Não o fecha e desiste da sua leitura, mas continua, só que, de vez em quando, começa a folheá-lo, contando quantas páginas faltam para o seu epílogo.
Particularmente, com relação ao livro A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS de MARKUS ZUSAK, com todo o respeito ao autor e demais leitores que demonstraram afeição, interesse por sua leitura, eu agi assim, no segundo caso. Li com muito muito esforço e sem prazer, amiúde, contando as páginas que faltavam para o seu final. De tanto me esforçar para descobrir o fio da meada, cada vez menos entendia e mais me entediava. E olha que não o li em nenhuma condução, pois se tivesse acontecido, com certeza não correria o perigo de passar da hora de descer no ponto certo.
Talvez centenas ou milhares de pessoas discordem da minha opinião, o que eu respeito. Afinal, cada um tem um determinado gosto, uma preferência diferente. Pois neste caso, não vamos questionar quem está certo ou errado. É apenas uma questão de percepção e gosto literários. Podemos comparar à preferência por uma determinada refeição: o paladar de cada pessoa é diferente e aceita ou não algum tipo de iguaria. Por exemplo, quantos apreciam uma suculenta feijoada, enquanto outros a detestam e sentem até repugnância, enjoo só em vê-la...Quem sabe, daí até originou a expressão popular: "gosto não se discute!" O que se propagou para outras áreas das atividades e vivências humanas, chegando até ao relacionamento e preferência com as demais pessoas do seu convívio diário, quer no trabalho quer no âmbito doméstico.
Finalmente, voltando ao assunto sobre o romance A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS, repito, li-o e não gostei. Agora pergunto: Você quer tentar? Boa sorte e bom proveito!

João Bosco de Andrade Araújo

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