Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Em seguida, voltou e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados:
- "Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Deveria deixar que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia, pois, sua compaixão!"
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
-"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha"
Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com quem nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo, cada qual conforme sua NATUREZA.
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