quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O MUNDO DA FILOSOFIA

Tomo a liberdade de convidar o internauta a fazer um passeio pelo MUNDO DA FILOSOFIA, de maneira sucinta, através destes brilhantes e renomados personagens: Voltair, Aristóteles, Jean Paul Sartre, Schopenhauer, Santo Agostinho, Spinoza. Senão, vejamos:

ILUMINISMO:
Após o terremoto em Lisboa, em 1755, o francês VOLTAIRE (1694-1778) critica o otimismo e a máxima de que "tudo está bem": considera-a um insulto às dores da vida. Em 1759, publica "Cândido ou o Otimismo", contra a visão de LEIBNIZ. Para o suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), o mundo não pode melhorar e a experiência do passado não ajuda em nada.


GRÉCIA CLÁSSICA

Para ARISTÓTELES (384-322 a.C), o homem precisa sempre descobrir a beleza por trás da realidade, ao confrontar-se com ela. Epicuro (341-270 a.C) dizia que os males que atormentam o espírito humano podem ser vencidos. Segundo ele, cabe a cada um a busca da felicidade e, para isso, basta ter uma vida sábia.


ANTIGUIDADE


SANTO AGOSTINHO (354-430) acreditava que a esperança, a fé e a boa vontade ajudam a chegar à sabedoria e a Deus. Esperança não era entendida como espera passiva e a fé era descrita como a certeza no que não se vê. ainda não se falava em otimismo.


IDEALISMO ALEMÃO


Para GEORGE FRIEDRICH HEGEL (1770-1831), a história irremediavelmente conduziria a humanidade à felicidade. Immanuel Kant (1724-1804) também defendia a bondade do mundo. Já Arthur SHOPENHAUER (1788-1860) criticava veementemente Hegel e dizia que este é o pior dos mundos possíveis e nada pode ser feito a respeito.


IDADE MODERNA


Benedictus SPINOZA (1632-1677) escreveu que a esperança guia para a ação, ao contrário do medo - as duas principais forças motivadoras. A palavra otimismo (do latim, optimus - relacionada a ótimo) apareceu mesmo com o alemão Gottfried LEIBNIZ (1646-1716). Ele acreditava que tudo acontecia pra o melhor e que este era o melhor dos mundos possíveis.


EXISTENCIALISMO


A certeza da morte perturbava os existencialistas, entre eles o francês JEAN PAUL SARTRE (1905-1980) e o argelino ALBERT CAMUS (1913-1960). SARTRE dizia que a morte era um absurdo, que retirava o sentido da vida e tornava o pessimismo uma condição humana.
A saída era se concentrar em qualquer projeto que desse sentido à vida.


Fontes: Eduardo Oyakawa, soiciólogo professor da ESPM, Deyve Melo dos Santos, professor de filosofia da Universidade Federal da Paraíba

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