quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CONCEPÇÕES DIVERSAS - II -

Podem-se ler todos os tratados sobre o amor e a paixão, mas qualquer tentativa de querer descobrir um pouquinho sobre o que leva duas pessoas se unirem sexualmente será em vão. Afinal, bem sentenciou Shakespeare: “O coração tem razão que a própria razão desconhece”. A veracidade dessa afirmação está diariamente estampada em inúmeros casais que, aos olhos de terceiros, fisicamente não têm nada em comum ou como se costuma dizer em tom de deboche, “não se combinam”. Ora, somente os dois saberão a força da atração recíproca que os une. O que as outras pensam ou comentam, não importa.


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Não é preciso ser um bom observador para perceber que a função de cobrador (a) de ônibus ou lotação se restringe a um (a) espectador (a) de pessoas “passageiras”, principalmente, após o advento da útil implantação do bilhete único. Pensando bem, durante todo o expediente quem exercer essa função terá uma oportunidade ímpar para ler um bom livro ou revista. Afinal, o tempo é ouro!



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Quando alguém usa o adágio “vendo com os olhos e comendo com a testa”, com deboche e no sentido pejorativo, dirigindo-se a uma pessoa sexagenária, pensando que ela já não tem mais prazer na vida, engana-se, redondamente. Pensando bem, o peso da idade limita certas atividades físicas, em todos os sentidos. Porém, o poder e a capacidade de admirar, desejar e amar só acabam quando a pessoa morre. Caso contrário, tudo é possível enquanto houver um sopro de vida. Portanto, uma simples palavra, um meigo gesto, um lânguido olhar, tudo isso pode significar muito para quem for capaz de sintonizar uma pessoa nestas circunstâncias, mesmo que esteja no ocaso da vida!

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