segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

SOMOS TODOS INADIMPLENTES!

Peço que não se decepcione ou não se anime com o título acima. Pois, apesar da palavra-chave lembrar muito, no mundo econômico, onde o assunto é dinheiro ou mais precisamente, a ausência de pagamento etc. INADIMPLÊNCIA, neste caso, foi usada como sentido figurado para abordar outra situação, muito embora tenha alguma conotação com “dívida”, “acerto de contas”, porém de um modo mais brando e indireto. Estou me referindo a uma indefectível inadimplência filial. Explico: Muito embora seja uma “locação” à revelia do rebento que vem ao mundo, o tempo que ele permanece no útero materno não deixa de ser, no sentido figurado da palavra, uma primeira “dívida”, das muitas que virão, posteriormente, na vida de qualquer ser humano.
Portanto, se se analisar por esta ótica da questão, sem querer, toda pessoa já nasce “devendo à sua respectiva mãe, pelos nove meses de acolhimento, alimentação, o que se denomina gestação”. Então, foi, é e será sempre assim na vida de qualquer pessoa: rica, ou pobre, não importa a cor, a religião etc. É a única inadimplência em que jamais será cobrada através dos Cartórios de títulos protestados ou também pelas inúmeras empresas de telemarkting de plantão.

João Bosco de Andrade Araújo

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